As Brigadas Populares, uma organização política que luta pela construção de uma Pátria Livre e Soberana dirigida pelo Poder Popular, considera que o Brasil não superou os problemas estruturais de nossa sociedade; que trabalhadores/as não tem condições dignas de vida e nada tem de tudo que produz, e que somente a luta organizada da classe trabalhadora com ampla participação popular é capaz de promover as mudanças profundas em nossa sociedade, vem a público apoiar a Greve dos/as Trabalhadores/as da Rede de Estadual de Educação de Minas Gerais.
Vemos que as políticas do Choque de Gestão estão mostrando seu resultado, Greve! Hoje, amplos setores estão em Greve em nosso estado, que vão desde os trabalhadores da educação e saúde aos policiais. Todos em luta contra os perversos resultados do arroxo salarial imposto pelo Governo Anastásia. A eficiência do Governo está em cortar salários e diretos.
Historicamente, é notório que os/as trabalhadores/as da educação vem sofrendo o desprezo e descaso por aqueles que nos governam, por aqueles que, desde a inauguração de nossa república, tem penitenciado todos/as os/as educadores/as a viverem nas piores condições de trabalho. E na atual gestão do Governo Anastásia em MG, a situação de descaso ainda é deplorável.
Os salários praticados pelo governo de Minas, aos/as trabalhadores/as da educação é simplesmente uma vergonha sem limites. Como um/a professor/a com curso superior, pode viver dignamente, quando ganha em torno de R$ 935,00, menos que dois salários mínimos? Como aceitar que o descaso à educação permeie na nossa sociedade? A educação é a base, e é pré-condição, para a existência de tudo o que é construído pelos seres humanos. O que seria dos milhares de ofícios, se declarássemos extinto os/as educadores/as? Qual médico, qual engenheiro, qual trabalhador/a não se sentou em uma cadeira numa sala de aula na vida?
Todos/as trabalhadores são dignos de melhores salários. Mas, por que para um grupo de trabalhadores/as o Governo Anastásia anuncia, em alto e bom som, o aumento de 97%, (que achamos legítimo) e para os/as professores/as o silêncio do subsídio, sem ao menos o cumprimento da lei do piso? Isto só demonstra a falta de respeito que o governo tem para com os/a trabalhadores/as da educação, que são indivíduos de plenos direitos concebidos pela nossa Constituição de 1988. Exigimos o imediato cumprimento da pauta de reivindicação – Piso Salarial Profissional - dos/as trabalhadores/as da educação.
- 10% do PIB para a Educação. Já!
-- reestabelecimento dos direitos retirados em 2003.
Exigimos que os direitos dos trabalhadores da Educação e também da Saúde, sejam respeitados na sua integralidade.
Toda força e apoio à Greve dos Trabalhadores/as da Educação de Minas Gerais.
Pátria Livre!
Venceremos.
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